O filme Fabulografias, produzido pelo coletivo, foi selecionado para ser exibido na Curta ANPEd - mostra nacional de filmes de pesquisa 2015 da ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação). O evento, que tem por objetivo principal uma reflexão a respeito do uso de recursos audiovisuais na produção de saber, selecionou nove filmes com duração de até 20 minutos para exibição e debates entre os associados entre os dias 4 e 9 de outubro em Florianópolis - SC. |
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Finalizando o mês de maio, no dia 29, oferecemos duas oficinas, uma no período da manhã e uma no período da tarde. A princípio, o público se comporia de alunas de graduação da própria Faculdade de Educação que estão estagiando, porém houve outros convidados especiais: professoras de Educação Infantil de um bairro de Campinas periférico à Unicamp, o Campo Grande - um lugar cobiçado pela Academia, mas que possui muitas barreiras para que seus moradores pertençam a essa universidade, dificuldade relatada pelas próprias pessoas ao final de uma das oficinas. Pela manhã, montamos uma mesa de degustação com imagens, textos, objetos e livros nossos e objetos trazidos pelos próprios oficineiros. Houve muito entusiasmo por parte principalmente dos professores e depois de uma conversa sobre Fotografia, nos dispomos a fotografar livremente pelo espaço, buscando sombras, cores e formas. Fizemos uma contemplação da experiência fotográfica que ali aconteceu, trocando imagens e comentando sensibilidades a respeito delas. Depois, nos reunimos novamente e assistimos à nossa mais recente videoprodução. Seguimos com uma discussão sobre africanidades e produção de textos-poemas-microcontos através da pergunta mote Que áfricas ventam por você. Em seguida, houve um chamado para produção textual, em que as pessoas relatavam suas vivências de acordo com o que ali se discutia/acontecia. Logo após, nos reunimos para o Spoken Word, onde houve leitura interativa de (trechos de) livros, poemas e outras escritas, principalmente de textos produzidos por elas. Nesse momento, os instrumentos se apresentaram como um grande propulsor de ritmo. E para encerrarmos esse momento, seguimos com uma apreciação visual das escritas produzidas. Durante a tarde, interagimos da mesma forma: muita degustação, escrita, fotografia, falas etc. Com um detalhe muito especial: recebemos os ilustríssimos artistas João Arruda e Sinhá Rosária, que nos presentearam com uma cantoria acompanhando uma roda de Ciranda. Mais uma vez o núcleo foi convidado/convocado pelo Rangel, da Diretoria de Ensino, a compor o banquete de atividades que tinha como intuito incentivar a inserção da temática afro-brasileira nas escolas. O público presente compunha-se de coordenadores de escolas públicas da Diretoria de Ensino Campinas Leste e a grande maioria demonstrou interesse no trabalho do coletivo. Seguimos com uma introdução por meio de duas vídeo-produções nossas. Todo esse aparato garantiu fluidez, degustação e palavra escrita, dita e tocada. Logo após, fomos surpreendidos por um vídeo, uma bela entrevista que finalizou aquela manhã de 13 de maio de 2015 de modo a garantir que a tarde dessa data rendesse bons ventos para aqueles que ali buscavam sopros de incentivo e/à criatividade de ensino atravessado por ventos áfricas.
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